Nas investigações, uma testemunha afirmou ter presenciado a entrega a Agnelo, por um integrante do suposto esquema, de R$ 256 mil em dinheiro. Na época, Agnelo já havia deixado o Ministério do Esporte.
De acordo com reportagem divulgada pela revista Época, processo em tramitação na 10; Vara Federal, em Brasília, contém grampos telefônicos e documentos que apontam ligação entre Agnelo e o policial militar João Dias, pivô das denúncias contra o ex-ministro.
Anvisa
Na segunda-feira (7/11), uma nova denúncia contra Agnelo veio à tona. A deputada distrital Celina Leão (PMN) afirmou que o lobista Daniel Tavares denunciou ter pago propina ao governador no valor de R$ 50 mil em troca de uma interferência em favor da empresa União Química na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Desse montante, R$ 5 mil teriam sido repassados em dinheiro na conta corrente de Agnelo, por meio de transferência eletrônica.
O governador negou as acusações durante entrevista nesta terça-feira (8/11) e disse que "tudo não passa de armação de seus adversários". "O que está acontecendo é uma armação. Estou sendo denunciado por um grupo, uma organização criminosa que governou Brasília e continua montando dossiês, pagando testemunhas. É isso que está acontecendo aqui. Não tem absolutamente nada a não ser armação criminosa. Isso eu tenho certeza que na Justiça, na realidade, nós iremos desmascarar", declarou Agnelo.