Os policiais civis do Distrito Federal fazem assembleia nesta quinta-feira (10/11) em frente ao Palácio do Buriti, às 15h. De acordo com o presidente do Sinpol-DF, Ciro José de Freitas, a categoria exige melhorias no trabalho e atenção do governo da cidade para as reivindicações. ;Sempre que fazemos assembléia o governo entre em contato, mas até agora não tivemos nenhum diálogo com eles. Vamos aguardar até a hora marcada;, explica o presidente.
O Sinpol-DF também exige uma reestruturação na carreira e cobram do Executivo a implementação do acordo firmado em abril. ;Nós reivindicamos aumento do efetivo, plano de saúde e reposição da inflação;, explica Ciro. Além disso, a categoria quer a edição e a publicação do decreto de progressão, que prevê crescimento natural da folha de pagamento e deve atingir mais de 700 homens.
Segundo a assessoria da Segurança Pública do DF, não haverá nenhum tipo de reajuste para a categoria em 2011, o aumento salarial depende de um aval do governo federal, que se mostrou contrário à reivindicação. O impasse entre a categoria e o Governo do Distrito Federal começou no dia 28 de outubro. Nesse período, quem procurou uma delegacia voltou para casa sem atendimento. Apenas flagrantes e ocorrências de crimes contra a vida são feitas nas unidades da cidade.
Greve em Goiás
O presidente do sindicato de Goiáis, Silveira Alves, disse que o governo e a Secretaria de Segurança Pública do Estado ainda não deram respostas às reivindicações. ;Nós marcamos uma reunião com o secretário João Furtado, mas foi desmarcada, ainda não sabemos o motivo. Mas, amanhã realizaremos outra assembleia em Valparaíso (GO);, Alves afirma ainda que a greve deve continuar até que o governo atenda as reivindicações da categoria do estado.
O Sinpol-DF diz que não existe nenhum tipo de parceria entre os policiais civis dos dois estados mas garante que alguém precisa tomar uma decisão sobre o atual estado da categoria no país ; Nossos pleitos são praticamentes iguais aos deles, a PC do Brasil todo está sucatiada, precisamos passar por uma reforma o mais rápido possível;, afirma o presidente