postado em 10/11/2011 15:31
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) negou, nesta quinta-feira (10/11), o habeas corpus solicitado pela defesa do ex-porteiro Leonardo Campos Alves. O pedido foi julgado no intervalo da audiência de instrução do processo que apura o triplo homicídio cometido na 113 Sul em agosto de 2009. A defesa deve levar agora o caso ao Superior Tribunal de Justiça. Este é o terceiro pedido negado no TJDFT. O primeiro quando foi decretada a prisão preventiva; o segundo, quando da prisão temporária; e o terceiro por excesso de prazo na prisão.
A audiência de instrução começou por volta das 11h30 desta quinta-feira (10/11). Até por volta das 14h30 apenas o ex-titular da Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida), o delegado aposentado Luiz Julião Ribeiro, havia falado.
As oitivas devem seguir até esta sexta-feira (11/11), no plenário do Tribunal do Júri de Brasília. Estão previstos depoimentos das 34 testemunhas de defesa ; desse total, 32 foram convocadas pelos advogados de defesa de Adriana. Devem ser ouvidas também seis testemunhas arroladas pela acusação, que não foram ouvidas na semana passada.
Entenda o caso
O triplo homicídio aconteceu em agosto de 2009, no apartamento do casal Vilella, na 113 Sul. Foram assassinatos o ex-ministro José Guilherme Villela, sua esposa Maria Carvalho Mendes Villela e a empregada Francisca Nascimento da Silva. Os autos do processo foram distribuídos ao cartório no dia 1; de outubro de 2009. Em outubro de 2010, o juiz do Tribunal do Júri de Brasília acatou a denúncia do MPDFT, na qual quatro réus foram denunciados: Adriana Villela, filha do casal e acusada de ser a mandante do crime; Leonardo Alves, ex-porteiro do bloco onde ocorreu o triplo assassinato; Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo; e Francisco Mairlon Barros Aguiar, comparsa de Leonardo e Paulo.