postado em 17/11/2011 18:40
O último depoimento desta quarta audiência do caso Villela foi do delegado José Roberto Soares Batista, na época titular da 8; Delegacia de Polícia. A sessão foi encerrada às 18h desta quinta-feira (17/11) após cinco depoimentos. Antes de Batista foram ouvidos os advogados Pedro Gordilho e Fabrício Falcão Ornelas, Francisco das Chagas Leitão e Regina Batista Lopes. A expectativa era de que pelo menos oito pessoas fossem ouvidas hoje.José Roberto disse em depoimento ter sido escalado para Montalvânia. Lá ouviu o depoimento de Leonardo Alves e Paulo Cardoso Santana, acusados de cometerem o triplo homicídio. Segundo o delegado, no primeiro depoimento, Leonardo não havia apontado mandantes para o crime. Disse também que o acusado não tinha 100% de coerência no que falava, mas a versão seguia uma linha lógica. "O que ele falou eu coloquei no papel, não tive condições de apurar nada", afirmou o delegado. De acordo com ele, os acusados não sofreram nenhum tipo de abuso na 8; DP.
Depoimentos
o advogado Pedro Gordilho, amigo pessoal do casal assassinado, foi o primeiro a prestar depoimento. Segundo ele, durante os anos de amizade nunca ouviu a vítima fazer algum tipo de reclamação da filha Adriana Villela, acusada de ser a mandante do crime.
Em seguida foi ouvido o advogado Fabrício Falcão Ornelas, ex-defensor de Paulo Cardoso Santana, um dos acusados do crime. Segundo ele, a delegada da Corvida responsável pelas investigações na época, Mabel de Faria, havia pedido para que seu cliente confessasse o crime e que ele receberia benefícios da lei.
O terceiro depoimento foi de um amigo de Adriana Villela, Francisco das Chagas Leitão, que falou por cerca de 30 minutos. Em seguida, Regina Batista Lopes contou que sofreu constrangimento com o mandado de apreensão em sua casa. Segundo ela, os policiais da Corvida a colocaram em uma sala para reconhecimento mas, em momento nenhum, a explicaram sobre o que se tratava.