postado em 18/11/2011 07:01
;Logo depois que passamos por um túnel, eu senti o ônibus perder o controle, em ziguezague. Aí, ouvi um estralo, que parecia com uma caixa de marcha estourando. Nessa hora, falo como profissional, porque também dirijo para o GDF. Acho que o motorista fez o que ele podia. Ele jogou o veículo na mureta para tentar reduzir a velocidade e capotou em seguida. Se não fosse isso, teríamos caído ribanceira abaixo. Foi quando ouvi o barulho, que agarrei a minha neta, mas não consegui ficar com ela até o fim. Quando tudo acabou, ela estava no mato, de pé, chorando, molhada pela chuva, mas ilesa. Coloquei a mão no coração da minha mulher e vi que ela tinha partido. A minha cunhada também. Então, fui cuidar da Letícia (neta).;