A quinta audiência do caso Villela no Tribunal do Júri de Brasília foi suspensa por volta das 17h20 após o oitavo depoimento desta sexta-feira (18/11). Livino Silva Neto, ex-companheiro de Adriana Villela, filha do casal assassinado afimrou que Adriana é "super" emotiva e que pareceu abalada ao saber da morte dos pais. Livino disse não acreditar que Adriana tenha matado os pais. "Para mim ela é inocente", disse.
Os novos depoimentos serão retomados nos dias 15 e 16 de dezembro.
Quinta audiência
Durante a manhã desta sexta-feira (18/11), foram ouvidas quatro pessoas. A primeira foi Graziela Ayres Ferreira Dias, amiga de Adriana Villela, que responde como suposta mandante do triplo homicídio. Para a amiga, Adriana é inoente. Em seguida foi a vez de Marcos Barberino Mendes, primo da arquiteta. Em um depoimento rápido, ele contou que nunca soube de brigas entre a prima e os tios, José Guilherme Villela e Maria Carvalho Mendes Villela.
[SAIBAMAIS]Depois, foi a vez de Thomas Henrique Gomma de Azevedo, que trabalhou no escritório do casal durante dez anos, entre 1996 e 2006. Ele também disse que nunca viu brigas entre Adriana e os pais. A última a falar na parte da manhã foi uma amiga de Adriana, Priscila Fernandes Ferreira. Priscila admitiu saber dos problemas da ré com os pais, porém esclareceu que não era nada grave.
No início da tarde foram ouvidos o catador de material reciclável Ronei Alves da Silva e do ex-porteiro do bloco C da 113 Sul Gerson Belarmino. Para o catador, Adriana é inocente. "Se eu tivesse alguma dúvida que ela estaria envolvida nesse crime, eu nem estaria aqui", afirmou. Em seu depoimento, Gerson contou não ter visto o tamém ex-porteiro do bloco Leonardo Alves, acusado do triplo homicídio, no dia do crime. Contou também não conhecer Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo e acusado do crime.
Também prestou depoimento Anfilócio Vilas Boas, amigo de Francisco Mairlon Barros Aguiar, comparsa de Leonardo e Paulo. Ele defendeu o amigo, disse que o conhece há 20 anos e nunco o viu envolvido com a polícia ou com outros problemas.
Crime
O ex-ministro José Guilherme Villela e Maria Carvalho Mendes Villela e a empregada Francisca Nascimento da Silva foram assassinados a facadas em 28 de agosto de 2009 dentro de seu apartamento, no bloco C da 113 Sul. Somente o casal levou 73 golpes. Os corpos foram encontrados três dias após o crime, em 31 de agosto. Adriana Villela, filha do casal, é suspeita de ser mandante do crime.