Representantes das polícias Civil e Militar, da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) e da direção do Parque da Cidade estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (23/11) para definir estratégias de fiscalização no Parque da Cidade. A intenção é coibir a realização de festas irregulares no local.
Segundo o administrador do Parque, Paulo Dubois, as festas não são proibidas e as normas já existem, mas muitos não as respeitam. "Ocorrem em médias 15 festas irregulares por mês há mais de 15 anos", estimou. De acordo com ele, a fiscalização será mais rígida. Além das rondas no parque, a inteligência das polícias Civil e Militar vai monitorar as redes sociais para evitar que as festas irregulares ocorram.
Para realizar eventos no Parque da Cidade, é necessário seguir algumas regras: um ofício deve ser encaminhado à Administração do Parque contendo algumas especificações, como as questões relacionadas à segurança, estrutura, brigadistas e horários. Se o pedido for aprovado, será encaminhado à Administração Regional de Brasília para ser autorizado. As pessoas que planejarem fazer festas no parque deverão encaminhar os pedidos de autorização em um prazo de até 15 dias antes da realização.
Por dia, durante a semana, passam pelo Parque da Cidade cerca de 40 mil pessoas. Aos sábados o número passa para 80 mil e aos domingos, 80 mil pessoas, entre usuários e transeuntes. A medida adotada em fevereiro, que estabelece o fechamento dos 13 estacionamentos a partir das 22h está mantida. A intenção é coibir festas regadas a bebida, drogas e sexo que ocorriam de forma recorrente nessas áreas.
Festa
No último sábado (19/11), cerca de mil pessoas se reuniram no Parque da Cidade. O grupo começou a chegar por volta das 17h e a polícia levou cerca de uma hora para dispersar a multidão. Segundo o administrador, as pessoas costumam seguir para o parque após outras festas, para continuar o consumo de bebidas alcoólicas.