Cidades

Defesa Civil notifica Infraero por vazamento de produto tóxico

postado em 28/11/2011 20:10
A Defesa Civil do Distrito Federal notificou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) no fim de semana após vazamento de produto tóxico em uma área do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, conhecida como Aerobase. Um ácido foi encontrado e a empresa responsável o utilizava para a manutenção das aeronaves. Os agentes da defesa vão ao aeroporto durante a tarde desta segunda-feira (28/11) para saber quais providências foram tomadas e o que será feito para limpar a área.

Na sexta-feira (25/11), funcionários do aeroporto encontraram alguns tambores com ácido muriático e havia recipientes corroídos. Este produto químico retira corrosões de ferragens. Os Bombeiros acionaram a Defesa Civil no sábado e foi descoberto que antigamente era feita a manutenção dos aviões no local.

De acordo com o major Oliveira, a Defesa Civil determinou que a Infraero isole a área e acione a empresa responsável pelo hangar. "No entanto, as atividades foram suspensas por determinação judicial. A área está praticamente abandonada. Como é um local dentro do aeroporto, a Infreaero deve ser responsabilizada. Para não causar danos às pessoas que passam pelo aeroporto, a área ficará isolada até que o produto seja limpo, retirado e destinado de forma correta", afirmou.

Segundo nota divulgada para o Correio, a assessoria de imprensa da Infraero disse que está em contato com os representantes da empresa Aerobase para que seja feita a retirada da substância do local, que está isolado. ;O vazamento, ocorrido no sábado (26/11), foi controlado após o acionamento do Plano de Emergência e não atingiu passageiros, empregados ou funcionários do aeroporto e nem afetou as operações de pouso e decolagem. No referido hangar não há atividade operacional nem movimentação de pessoas. Mesmo assim, a área permanece interditada e sob vigilância permanente até a retirada do produto;, diz a nota.

O ácido é utilizado para limpeza de pisos. Ainda segundo a Defesa Civil, o produto estava na Base Aérea há muito tempo e começou a vazar dos tambores após um processo corrosivo do ácido.

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