Os policiais civis de Goiás decidiram, em assembléia nesta sexta-feira (2/12), manter a paralisação por tempo indeterminado. A greve da categoria já dura 41 dias. Uma nova assembléia foi marcada para a próxima terça-feira (6/12), às 14h na Delegacia Regional de Luziânia.
De acordo com o presidente do Sinpol-GO, Silveira Alves, o governo de Goiás apresentou algumas propostas, que não foram aceitas. "Reivindicamos um reajuste na gratificação por localidade. Atualmente, ela é R$ 276 e exigimos que passe para R$ 800. O governo prometeu passá-la para R$ 552 no ano que vem e os R$ 300 restantes seriam pagos apenas aos policiais aprovados em avaliações de desempenho. Não vamos concordar com isso", completou.
Além do reajuste na gratificação, a categoria reivindica reposição salarial de 42% (reajuste inflacionário acumulado nos últimos sete anos) e a realização de concursos públicos. A categoria exige ainda um sistema de promoção automática de acordo com o tempo de carreira e não com outros critérios, como a disponibilidade de vagas ou por merecimento.
A Secretaria de Segurança informou que corta o ponto dos grevistas desde o dia 18 de novembro.