Donos de duas padarias foram presos, na manhã desta segunda-feira (5/12), acusados de adulterar os relógios digitais da Companhia Energética de Brasília (CEB). Apesar da troca do modelo, antes analógico, investigadores da Delegacia de Repressão a Furtos (PRF) detectaram possíveis fraudes em comércios de Brasília. Indícios levam à suspeita de participação de funcionários terceirizados no furto de energia, que chegavam a reduzir os custos em dois terços.
Monitoramento feito em parceria com a CEB identificou cinco endereços visitados hoje. Em dois pontos, foram confirmadas irregularidades. Por volta das 9h, Sérgio Lúcio de Oliveira, 47 anos, e Beatriz Eleusa Amaral Lima, 35, foram presos, respectivamente, no Sudoeste e no Setor Comercial Sul. Ambos indiciados, responderão por furto qualificado, mediante fraude - crime com pena de dois a oito anos de prisão -, de acordo com o delegado-chefe da especializada, Flávio Messina.
O delegado adiantou que serão feitas fiscalizações em outras cidades, incluindo Taguatinga e Ceilândia. Funcionários terceirizados da CEB vendem o serviço, segundo Messina. Além da adulteração, levam lacres conseguidos na companhia. Desse modo, ao coletar o consumo, o leiturista não desconfia da fraude. ;Chegamos à conclusão, pelo número de lacres apreendidos, que vamos procurar o lote desviado, assim como os responsáveis por ele;, adiantou.