postado em 13/12/2011 12:20
Trens cheios, longos tempos de espera e reclamações. Esse é o cenário que os usuários do Metrô-DF encontram neste segundo dia de greve. A paralisação dos metroviários iniciada na segunda-feira, atrapalhou a vida de quem dependia do serviço nesta terça-feira (13/12).
De acordo com a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal - Metrô-DF, apenas oito trens estão funcionando nos horários de pico e quatro, no restante do dia. Os usuários estão tendo que esperar 14 minutos para embarcar da estação Centro até Águas Claras, onde todas as linhas passam. Os que precisam ir para regiões mais distantes esperam em torno de 28 minutos.
Segundo a Companhia, os trens que vão para Ceilândia seguem mais cheios.
Greve
A categoria decidiu parar por tempo indeterminado em assembléia realizada na quarta-feira (7/12). Apenas 30% da frota e da equipe irá trabalhar.
Em nota, o Metropolitano considera a paralisação ilegal, a partir da assinatura do acordo, o Metrô - DF e a Subsecretaria de Ralações do Trabalho, vêm se reunindo periodicamente com o Sindmetrô, fórum onde são discutidos os ajustes necessários ao Plano de Cargos e Salários em
vigor.
Confira na Íntegra a nota do Metrô-DF sobre a greve:
- Considera que o movimento é desprovido de qualquer fundamento, uma vez que existe um acordo coletivo de trabalho vigente e a empresa vem cumprindo integralmente todas as cláusulas do mesmo;
- A partir da assinatura do acordo, o Metrô/DF e a Subsecretaria de Relações do Trabalho, vêm se reunindo periodicamente com o Sindmetrô, fórum onde são discutidos os ajustes necessários ao Plano de Cargos e Salários em vigor;
- Estando a menos de 100 dias da próxima data base dos metroviários, o momento é de se intensificar as negociações em curso, objetivando caminhar com tranquilidade para a assinatura do próximo Acordo Coletivo de Trabalho em março do ano que vem;
- Por tudo isso, e, como forma de resguardar os interesses da população do DF e dos serviços prestados à comunidade, o Metrô/DF ajuizou na última sexta-feira, 09/12, um Dissídio Coletivo de Greve no Tribunal Regional do Trabalho com pedido, em liminar, para que reconheça a total ilegalidade e inoportunidade do movimento paredista deflagrado;Direção do Metrô /DF;