postado em 14/12/2011 09:40
A Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do DF (Sejus) realizou ontem a segunda reunião após o lançamento, pelo GDF, do Plano de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas.Um dia depois de o Correio denunciar que os flagrantes de consumo e tráfico seguem frequentes nas tradicionais cracolândias de Brasília, 15 representantes das secretarias envolvidas no programa fizeram uma avaliação dos três primeiros meses de ações conjuntas.
O secretário de Justiça em exercício, Jeferson Ribeiro, destacou a importância de todos os órgãos de governo estarem empenhados no combate aos entorpecentes. ;Tivemos um avanço positivo e a gente tem convicção de que é uma luta que não vamos conseguir vencer sozinhos;, destacou.
Ribeiro ainda ressaltou o envolvimento da segurança pública e da educação no trabalho preventivo e na capacitação de jovens. ;Fizemos palestras sobre o poder de destruição das drogas em mais de 140 escolas do DF e, nessas visitas, já atingimos 40 mil alunos.
As cartilhas estão sendo distribuídas aos pais e temos feito campanhas publicitárias de conscientização;, destacou. Em relação à saúde, o secretário ainda destacou a existência de 12 Centros de Atenção Psicossociais no DF, sendo seis deles de álcool e drogas. Há ainda consultórios de rua e a proposta é, até o fim de 2012, firmar convênio com 250 comunidades terapêuticas, conforme anunciado no dia do lançamento do Plano, em 30 de agosto.
Até agora, 77 comunidades foram identificadas, mas apenas 15 procuraram a Sejus e têm registro no Conselho Nacional de Entorpecentes (Conen), um dos 20 itens obrigatórios para ser conveniado com o GDF. No último dia 12, a Sejus assinou convênio com quatro comunidades no DF e a documentação de outras está sendo analisada. Em janeiro, a expectativa é de que o DF conte com 80 vagas para tratamento de dependentes químicos.