Cidades

Setor produtivo do Distrito Federal fecha 2011 sem crescimento

postado em 17/12/2011 08:00
A indústria do Distrito Federal deverá terminar o ano sem crescimento. Em outubro, pelo segundo mês consecutivo, o faturamento do setor registrou queda de 7,37% em comparação com setembro e de 4,27% frente ao mesmo mês de 2010. O emprego nas fábricas candangas, em 2011, crescerá, no máximo, 1%, ante os 5,3% do ano passado. Apesar das previsões negativas, os empresários tentam manter o otimismo para os próximos seis meses. Os números foram divulgados esta semana pelaFederação das Indústrias do DF (Fibra).

Entre os segmentos que mais contribuíram para o desempenho negativo do ano, estão o de atividades de edição e impressão, com retração de 21,34% nas vendas até outubro; e o de fabricação de móveis, com variação negativa de 15,05% no faturamento. Na contramão do setor, o segmento de alimentação avançou 5,56% nos 10 primeiros meses de 2011 em relação ao mesmo período de 2010.

Com menos demanda, a utilização do parque industrial do DF também diminuiu: o nível médio alcançou 66,84% em outubro e ficou 1,55 ponto percentual abaixo da taxa observada em setembro. O conjunto dos indicadores fez com que, embora permanecessem otimistas, os industriais se preocupassem com o cenário local. Eles torcem para que o início de 2012 traga uma reviravolta.

Construção
Assim como a indústria de transformação, a construção civil do DF terminará o ano com números bem aquém do esperado. Dados divulgados ontem pela Fibra em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF) dão sinais de forte desaceleração. O nível de atividade do setor ficou em 47,2 pontos em outubro ; abaixo dos 50 pontos, o resultado é considerado negativo. O indicador de emprego também foi afetado, não passando de 46,7 pontos.

O freio nas obras públicas, avaliado como natural no primeiro ano de governo, levou os empresários a reverem compras de insumos e de matérias-primas. O que salvou o o segmento foram as vendas no Setor Noroeste, ainda que não tenham apresentado avanço significativo, e em Águas Claras, que, mesmo assim, também não despontaram.

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