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PM abre inquérito contra policial que mostrou arma em escola no Guará

Dois dias após um policial militar se envolver em confusão em uma escola do Guará, região a cerca de 11 km do Plano Piloto, o Comando-geral da corporação decidiu instaurar um inquérito contra ele. O capitão (que ainda não teve o nome divulgado) chegou a mostrar a arma que portava às pessoas e, segundo o relato de alguns pais que estavam por lá, houve tumulto em seguida.

De acordo com o comando-geral, o processo será aberto para que todas as circunstâncias que envolvem o caso sejam apuradas.

A confusão ocorreu no sábado (17/12), durante a apresentação de fim de ano dos estudantes. Pais afirmaram que a confusão começou após a avó de um dos alunos pedir para ele se abaixar, pois ela não conseguia enxergar a encenação. Os dois teriam discutido e o militar, sacado a arma.

[SAIBAMAIS]Ao Correio Braziliense, no domingo (18/12), o superior do policial protagnista da confusão desmentiu as acusações contra o capitão. "Ele quis tirar a filha do palco e não o deixaram passar. Assim, houve um desentendimento entre o capitão e uma mulher, que se dizia ser policial civil", alegou o major Paiva, comandante do 4; Batalhão (Guará).

O major ainda afirmou que quatro homens tentaram agredir o militar, mas ele apenas avisou que era policial e anunciou a posse da arma. "Esse era o procedimento comum na situação. Não houve disparo ou ameaça", justificou Paiva. Por isso, segundo o comandante, não seria aberto qualquer procedimento para investigar o ato do capitão.

A Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) da Polícia Militar informou que a corporação vai se manifestar por meio de nota oficial na tarde desta segunda-feira (19/12).

Com informações de Ana Pompeu e Verônica Machado