postado em 23/12/2011 11:27
Os metroviários do Distrito Federal estão em greve há 12 dias e fazem uma manifestação em frente à residência oficial do governador Agnelo Queiroz (PT), em Águas Claras, região administrativa a cerca de 21km de Brasília. A categoria programou para esta sexta-feira (23/12) uma nova assembleia, que vai servir para discutir os rumos do movimento na Praça do Relógio, em Taguatinga, cidade a 21km do Plano Piloto, às 20h.De acordo com o diretor do Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal, Anderson Pena de Oliveira, o governo do DF não apresentou nenhuma possibilidade de negociação. "A categoria não vai aceitar o que foi proposto", afirmou.
Os metroviários reivindicam o cumprimento do acordo coletivo firmado em abril deste ano com o GDF e melhorias dos benefícios. A categoria afirma que não tem gratificações e se queixa por receber benefícios menores do que os pagos aos funcionários de outras empresas públicas do DF. "A greve poderia ter acabado, mas sem acordo, permanece por tempo indeterminado", afirmou Anderson. Além disso, o diretor reclamou do valor do vale alimentação pago à categoria, de R$ 770, "enquanto o de outras é de R$ 880".
Por meio da assessoria de imprensa, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal informou que aguarda a decisão da Justiça para saber qual será o desfecho da greve. O órgão afirma que não foi possível chegar a um acordo com a categoria, apesar de, segundo a assessoria, ter aceitado as propostas do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).