postado em 29/12/2011 07:41
Ontem, o Correio Braziliense prestou mais uma homenagem de carinho ao editor de arte João Bosco Adelino Almeida, falecido na madrugada do último dia 22, aos 47 anos, vítima de um infarto. A missa de sétimo dia do artista gráfico, que trabalhou na empresa por mais de duas décadas, foi marcada por muita emoção. Familiares, amigos e colegas de trabalho se reuniram na Igreja Santa Terezinha, no Cruzeiro Novo, paróquia que Bosco, como era conhecido, frequentava aos domingos, ao lado da mulher, Maria Cristina da Silva, 42, e dos filhos Kelly, 23; Heloísa, 18; e Guilherme, 11.Cerca de 250 pessoas participaram da celebração. Antes mesmo de o padre iniciar a fala, esposa e filhos do editor se abraçavam e se reconfortavam. Bosco era o caçula de 24 irmãos. Quinze deles moram em Brasília. A costureira Francisca Almeida Felinto, 62 anos, fez questão de falar do irmão, que considerava como um filho. ;Ele morou comigo muitos anos quando criança. Depois de adulto, sempre convivíamos. Ele almoçava pelo menos duas vezes por semana na minha casa. Era uma pessoa alegre. Sinto muita saudade;, disse, emocionada.
Em frente ao altar da igreja, foi colocada uma foto de Bosco sorridente. Segundo a sobrinha Cláudia Maria Almeida, 43 anos, ele será lembrado pela felicidade contagiante. ;Ele era sinônimo de vida. Era alguém muito presente. Perdemos o físico, por isso a gente sente muito. De toda forma, vai ficar a lembrança da boa pessoa que ele foi.;
Um homem simples e apaixonado pelo Nordeste. Assim Bosco foi descrito pelo irmão Geraldo Adelino de Almeida, 72 anos. Segundo ele, o editor tinha a ideia de, ao se aposentar, morar em São Bentinho, terra onde foi criado. O vizinho Luiz Aurélio Rodrigues, 34, afirmou que ele era uma pessoa de casa, muito generosa. Colegas concordam que, além de exemplar profissional, ele era um grande amigo. Os filhos, por sua vez, descreveram Bosco como uma figura inspiradora, um herói. Para a esposa, foi um grande companheiro que deixará muitas recordações.
;; Ele era sinônimo de vida. Era alguém muito presente. De toda forma, vai ficar a lembrança da boa pessoa que ele foi;;
Cláudia Maria Almeida, sobrinha