postado em 30/12/2011 15:20
O pedreiro Francisco Cosme Leal Gomes, 39 anos, pode ter estuprado pelo menos mais quatro crianças no Distrito Federal. Desde que foi detido, acusado pelo sequestro e morte da menina Beatriz Silva do Nascimento, 9 anos, a polícia recebeu ligações de pais relatando que seus filhos o reconheceram como autor dos crimes sexuais. A Delegacia de Repressão ao Sequestro (DRS) pretende agora ouvir as crianças. Três delas moram no Riacho Fundo, cidade onde residia Francisco. O local onde a quarta suporta vítiuma mora não foi divulgado. Agora, os agentes pretendem iniciar uma minuciosa análise ao banco de desaparecidos do DF, principalmente crianças e adolescentes, para saber se alguma delas teve contato com o assassino confesso. Com Franscisco os policiais encontraram um documento de uma menina de 12 anos, que ele garante ser sua filha, que mora em São Pauloi com a avó. Os investigadores apuram a veracidade da informação. O pedreiro está detido no Departamento de Polícia Especializada (DPE) e deve ser encamomhado para a Papuda na terça-feira. Ele foi indiciado por homicíidio triplamente qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver. Somadas as penas, ele pode ser condenado a 48 anos de cadeia, mas pela legislação brasileira, ele cumpriria somente 30 anos.
[SAIBAMAIS]Crime no Natal
Beatriz foi vista pela última vez no domingo de Natal, por volta das 11h30, quando saiu para comprar pão e não retornou para casa, na QS 11, no Areal, em Taguatinga Sul. O pedreiro Francisco Cosme Leal da Silva, 39 anos, foragido da Justiça, acabou detido como acusado de ser o autor do homicídio. Ele responde por um estupro em São Paulo e confessou ter violentado e estrangulado a estudante do 4; ano do ensino fundamental. O crime ocorreu em uma mata fechada, ao lado de um córrego, no Setor de Chácaras Colônia Agrícola Sucupira, no Riacho Fundo. A área fica nas proximidades da casa do suspeito.
Os agentes da DRS desvendaram o mistério depois que um morador da região telefonou para o Disque-Denúncia da Polícia Civil, o 197, e informou o endereço de Francisco. A pessoa, que não quis se identificar, reconheceu o pedreiro depois de assistir, em telejornais, ao vídeo em que a garota anda apressadamente ao lado dele. Policiais da DRS foram até o endereço fornecido, um barraco, e localizaram Francisco. Ele confessou ter matado Beatriz. Aos investigadores, contou que agiu com um comparsa. Mais tarde, no entanto, confessou ter praticado o crime sozinho. Uma vizinha de onde ocorreu o crime ouviu gritos de socorro por volta das 23h de domingo.