postado em 05/01/2012 14:27
Três adolescentes de 17 anos foram apreendidos, nesta quinta-feira (5/1), suspeitos de praticar vários roubos, além de tentativa de latrocínio, ocorridos em restaurantes da Asa Sul em novembro do ano passado. Os detalhes da investigação foram revelados pelos delegados da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRRF), Rodrigo Bonach, e da Delegacia da Criança e do Adolescente I (DCA I), Mônica Ferreira.[SAIBAMAIS]Os delegados afirmaram que os jovens haviam sido apreendidos por roubo e porte de arma na Cidade Ocidental, no dia 2 de dezembro. Eles estavam internados no Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje) de Luziânia. A polícia civil de Goiás identificou os adolescentes como suspeitos e os trouxe para o Distrito Federal. Os jovens foram foram reconhecidos formalmente por três vitimas nesta quarta-feira (4/1). O Delegado-adjunto da DRRF Rodrigo Bonach disse que "a investigação começou em novembro na DRRF e por meio de reconhecimento por foto e circuito interno de segurança, identificou-se que eram adolescentes. Então começamos um trabalho em conjunto com a DCE."
A polícia civil do DF entrou com uma representação junto a vara da infância para que eles sejam transferidos para o Caje do DF. A internação provisória dos garotos em Luziânia acaba no dia 11 de janeiro e eles devem ser transferidos para o Caje-DF logo depois. Já existiam dois mandados de busca e apreensão contra os adolescentes em Ceilândia. A polícia do DF descobriu que os jovens fazem parte de uma gangue da região que é composta por 20 a 30 membros. Todos eles são moradores da QNO 17 e têm passagem por roubo.
Segundo a delegada Monica Ferreira, "eles confessaram os crimes sem pudor, sabem que a pena é menor e pouco se importam." Ela disse que as investigações continuam para identificar os integrantes da gangue, que são em maioria adolescentes. "Queremos elucidar outros crimes em que eles possam estar relacionados." Os jovens vão responder por ato infracional análogo a roubo e tentativa de latrocínio. A pena é de até três anos de internação.