postado em 10/01/2012 07:17
Mais quatro obras vão se somar ao projeto de expansão da Universidade de Brasília (UnB). O vice-reitor, João Batista de Sousa, assinou ontem os contratos para a reforma da Casa do Estudante e dos anfiteatros 4, 10, 11 e 17, dando sinal verde também para a construção do Laboratório de Ensino de Graduação da Faculdade de Ciências da Saúde e do Centro de Convivência Multicultural dos Povos Indígenas, chamado de Maloca. Os trabalhos começam na próxima semana e, juntos, terão um custo de quase R$ 14 milhões. Além dessas obras, quatro tiveram o contrato assinado em dezembro do ano passado e seis estão em fase de licitação.A reforma da Casa do Estudante custará R$ 9,2 milhões. De acordo com o diretor interino do Centro de Planejamento Oscar Niemeyer (Ceplan) da UnB, Cláudio Arantes, os recursos sairão de emendas parlamentares, do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e da própria universidade. ;A Casa do Estudante é da década de 1970 e pela primeira vez vai passar por uma grande reforma;, indicou. O prazo para entrega do espaço reformado é de 360 dias. ;É uma obra bastante esperada pelos estudantes, tem uma simbologia para nossa universidade por ser um espaço de moradia, mas também de convivência, de luta pelo espaço;, reforçou a decana de Assuntos Comunitários da UnB, Carolina Santos.
O Laboratório de Ensino de Graduação da Faculdade de Ciências da Saúde custará R$ 1,8 milhão e deverá ficar pronto em seis meses. ;Vai dar suporte ao aumento de vagas que já proporcionamos;, comemorou a diretora da Faculdade de Ciências da Saúde, Lilian Marly de Paula. Para o vice-reitor da UnB, as obras devem atender a um processo de expansão que ocorre em todas as universidades do país. ;Tudo isso é para aumentar o acesso dos jovens ao ensino superior de qualidade e gratuito;, justificou.
Desocupação
A desocupação da Casa do Estudante provocou conflitos entre os moradores e a administração da UnB. Alguns se recusaram a deixar os apartamentos mesmo após o prazo estipulado pela universidade ter encerrado. Eles alegaram que as opções oferecidas para abrigar e custear o transporte e a alimentação durante as obras não eram suficientes. Em junho do ano passado, dois estudantes chegaram a ser presos após discussões.