postado em 28/01/2012 08:15
Após um ano de mandato, o governador Agnelo Queiroz (PT) consegue o feito de manter uma grande base partidária em torno da sua gestão. Ontem, presidentes das legendas aliadas se reuniram em almoço na sede do PHS-DF, na QI 2 do Lago Sul. Foi o primeiro encontro do grupo neste ano, que deverá se repetir mensalmente. O objetivo, segundo os líderes, é continuar com a base forte e unida com vista, inclusive, às eleições de 2014.
O vice-governador do Distrito Federal e presidente do PMDB-DF, Tadeu Filippelli, aproveitou a oportunidade para fazer uma retrospectiva do caminho traçado pelo grupo. ;Muitos acreditavam que não ia dar certo, mas vencemos a eleição. Depois disseram que íamos nos separar durante o governo, e tudo ocorreu tranquilamente;, afirmou o peemedebista. Segundo ele, para a fórmula continuar dando certo, é preciso que nenhum partido tente buscar a hegemonia. ;Trabalhamos muito em todas as áreas, com uma atenção muito grande à legalidade.;
Entre os líderes partidários, estavam o deputado federal Roberto Policarpo (PT); os secretários de Justiça, Alírio Neto (PPS), de Desenvolvimento Econômico, Abdon Henrique, de Meio Ambiente, Eduardo Brandão (PV), e de Assuntos Estratégicos, Newton Lins (PSL); o distrital Benedito Domingos (PP); e o administrador regional de Brasília, Messias de Souza (PCdoB). O evento foi organizado pelo secretário executivo do Conselho de Governo, Roberto Wagner (PRB).
Oposição enfraquecida
Atualmente, poucas legendas fazem oposição ao governo de Agnelo Queiroz (PT). Na Câmara Legislativa, o petista encontra a resistência das três deputadas do PSD, Celina Leão, Eliana Pedrosa e Liliane Roriz. O DEM e o PSDB também não fazem parte da base governista, mas as duas legendas têm baixa representação no DF. A primeira conta com o suplente Paulo Roriz no Legislativo local, enquanto a outra perdeu a única vaga que tinha na casa, com a saída de Washington Mesquita para o PSD. No fim do ano passado, o governo também conseguiu atrair o PR, que estava rachado. A Executiva Nacional da legenda interferiu no cenário local e tirou o deputado Izalci Lucas do comando do partido, principal voz contrária ao GDF na sigla.