postado em 11/02/2012 08:00
O ano passado terminou com resultados para lá de satisfatórios na luta por melhores condições para quem deseja trabalhar por conta própria. Em todo o Brasil, 1,085 milhão de pessoas se cadastraram como empreendedores individuais. O desempenho superou em 110% as expectativas do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que havia estabelecido meta de 510,5 mil cadastramentos para o período. No DF, 19,6 mil pessoas se registraram, 336% mais do que as 4,5 mil estimadas. Além de ficar acima da média do país, o desempenho local superou o de todas as unidades da Federação.Os números são um indicativo do sucesso da figura do empreendedor individual, recém-introduzida na dinâmica econômica do Brasil. Graças a ela, é possível tirar trabalhadores da informalidade e garantir a oportunidade de começar um negócio sem a necessidade de investir um capital astronômico ou perder longos meses com burocracia. Situações antes impensáveis passam a ser possíveis, como a de Izabel Cristina Soares Pinho, 39 anos, faxineira que se tornou empresária.
Até o início de 2011, Izabel era funcionária de uma empresa de limpeza e ganhava o salário mínimo, que à época era R$ 545 (o valor foi atualizado para R$ 622). Ela acalentava o desejo de trabalhar por conta própria a fim de ter uma renda melhor, mas sabia que ficaria descoberta de benefícios como aposentadoria e auxílio-doença. A alternativa de se tornar empreendedora individual resolveu os problemas da faxineira que, inserida na nova categoria, pôde inclusive emitir nota fiscal e ser contratada por pessoas jurídicas, que pagam melhor do que casas de família. A adesão aconteceu em maio de 2011. ;Atualmente, trabalho limpando salas comerciais. Ganho muito mais do que antes. Cerca de R$ 2 mil;, relata.
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