A paixão pela planta levou Amélia a mudar o cenário sem vida do espaço verde do prédio. ;Eu escolhi a orquídea porque tenho verdadeira paixão por ela, e é de uma beleza variada, pois existem várias espécies.; Concluído há oito anos, o jardim do residencial estava ocupado apenas por grama e palmeiras. ;Tempos depois, o marido da atual síndica plantou várias mudas de ipê de várias cores;, lembra Amélia. Aos poucos, o local foi recebendo as primeiras orquídeas. Desde então, moradores do prédio não param de doar flores da família das orquidáceas ao jardim. ;Já nem sei mais quantas delas tem aqui;, diz Amélia.
Ao concretizar o viveiro, o intuito da aposentada era disseminar a ideia e fazer de Brasília uma cidade das orquídeas. ;Quero contagiar a população daqui e mostrar que o cerrado é propício para a criação delas.; A iniciativa levou a jornalista Arbela Ferreira Lima, 26 anos, a podar algumas mudas de pingo-de-ouro, uma espécie da flor em tons amarelados que mais lembram bailarinas. ;Esse lugar se tornou mais agradável. Toda vez que passo por aqui, tenho uma sensação de leveza, bem-estar. Eu sempre gostei de orquídeas, mas por conta da Amélia decidi aderir ao movimento;, contou a jovem moradora.
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