Paulo de Tarso Lyra
postado em 17/02/2012 06:30
A aprovação da Lei da Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal nessa quinta-feira (16/02) praticamente encerrou a carreira política do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz. Ele só poderá candidatar-se novamente em 2023, quando estará com 87 anos. Em nota divulgada logo após o término do julgamento, contudo, Roriz disse que não está aposentado da vida política. ;Estou certo de que Deus me dará saúde e forças para continuar lutando pelos brasilienses nas próximas eleições, mesmo sem poder disputá-la. Estarei apoiando alguém que comungue com minhas ideias, que seja do nosso grupo político, respeite e governe para o povo, E que será vitorioso. O povo de Brasília pode continuar contando comigo;, prometeu Roriz, que governou o Distrito Federal em quatro oportunidades.
Dentre os herdeiros ; na verdade, herdeiras ; de seu capital político, Roriz citou as filhas Jaqueline e Liliane. A primeira é deputada federal e a segunda, distrital. ;Decidiram me seguir na política e já receberam a confiança dos brasilienses. Assim, continuaremos lutando por melhores condições de vida dos mais humildes, daqueles que padecem nas filas dos hospitais, nas paradas de ônibus, nas ruas inseguras;, prosseguiu.
O ex-governador reclamou que a Lei da Ficha Limpa e o próprio julgamento do STF foram ;urdidos por seus adversários, sempre derrotados nas urnas;. Citou o ministro Gilmar Mendes, que teria afirmado ao longo do julgamento que ;a lei foi feita para a eleição do Distrito Federal;. Disse, no entanto, que acata a decisão do STF de maneira calma e serena. ;Respeito-a, embora a considere injusta e violentadora do meu direito de participar mais ativamente da vida pública da minha Brasília e do meu Brasil. Não cometi nenhum crime. Nunca fui condenado em última instância legal;.
A matéria completa você na edição impressa no Correio Braziliense desta sexta-feira (17/2)