Cidades

Câmara Legislativa decide votar projeto que põe fim ao 14º e 15º salários

postado em 28/02/2012 17:49
Após muita pressão, os deputados distritais aprovaram o projeto que põe fim à farra dos 14; e 15; salários, que custa aos cofres públicos R$ 960 mil por ano. No início da tarde, o colégio de líderes se reuniu e optou por levar a proposta a plenário em caráter de urgência. A sessão já começou e a votação deve ter início em instantes. Até ontem, metade dos deputados havia aberto mão da benesse. Hoje, as distritais Celina Leão e Eliana Pedrosa, ambas do PSD, também comunicaram que não iriam mais receber os extras. Para o projeto ir a plenário, seria preciso que os cinco líderes de bloco votassem a favor.

A distrital Eliana Pedrosa, líder do PSD, afirma que o bloco não aceita que o projeto vá diretamente ao plenário, mas defende a tramitação a toque de caixa. Os deputados aprovaram a Projeto de Resolução (PR) da percepção do salário exclusivo da Câmara, ou seja, eles não poderão mais optar por receber pelo órgão de origem.

Celina Leão e Eliane Pedrosa, completando a bancada do PSD, também abriram mão do extra. Agora, são 14 distritais, de 24, a não receber. Desde a última semana, sete distritais aderiram à lista dos que não recebem os benefícios. Ainda faltam dez.

Raad Massouh (PPL), autor do primeiro Projeto de Lei anti 14; e 15;, se licenciou da Secretaria e volta ainda nesta terça à Casa para defender seu projeto. Raad é o atual secretário de Micro e Pequenas Empresas. O parlamentar está sendo muito criticado por colegas por defender a bandeira do fim da verba extra.

Denúncias
Wasny de Roure (PT) entrou hoje com representação na Mesa Diretora conta Celina Leão (PSD). Ela disse que colegas recebem "cotas" do governador. A iniciativa de Wasny é mais dura que de Arlete e Chico Vigilante, que apenas haviam pedido explicações da deputada sobre uma suposta participação no esquema fraudulento de que parentes de Celina se beneficiaram com cargos dados por Jaqueline Roriz.

Em nota Celina afirma que "cota" significa o espaço e cargos que deputados têm no governo. A cota de Arlete, diz, foi a Secretaria de Desenvolvimento Social.

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