Cidades

Mulheres já são um terço dos usuários de crack no Distrito Federal

postado em 04/03/2012 08:17
Na política, as mulheres conquistaram voz há 80 anos, quando o Código Eleitoral as incluiu, por meio do voto, no processo democrático. A Constituição de 1988 igualou direitos e deveres entre gêneros. Mas, muito antes, elas se destacavam nas artes, nas ciências. Em 1885, Chiquinha Gonzaga regeu uma orquestra. Dois anos depois, Rita Lobato Velho foi a primeira mulher a formar-se médica. Há quase dois séculos, a imperatriz do Brasil, Maria Leopoldina Josefa Carolina, casada com Dom Pedro I, criticou o próprio marido e teve forte influência na proclamação da independência. Há dois anos, os brasileiros aprenderam a chamar uma mulher de presidenta.

Na próxima quinta-feira, Dia Internacional da Mulher, quando milhares delas prestarão homenagem às 129 operárias que morreram em 1857 (Nova York) porque brigavam pela redução da jornada de trabalho e pelo direito à licença-maternidade, algumas não terão vitórias a festejar ou conquistas a planejar. Elas são mães, mas não cuidam dos filhos. Muitas são donas de casa, mas moram na rua. O alimento dos seus sonhos cabe em um cachimbo. É uma combinação de cocaína com bicarbonato de sódio, amônia, água destilada e, às vezes, solução de bateria. Suas fantasias duram 10 segundos. Os pesadelos são persistentes.

A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense deste domingo (4/2).

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