[SAIBAMAIS]Entidades de defesa de vítimas de violência, membros do Pró-Vítima, do Conselho dos Direitos da Mulher do DF, além da família da estudante, participaram da manifestação. A subsecretária de Proteção às Vítimas de Violência, Valéria de Velasco disse que é o protesto é importante para sensibilizar o Judiciário e a sociedade. ;A mulher está sem o direito de viver. (...) É um momento de reflexão, tanto dos homens quanto das mulheres;, defendeu.
A secretária de estado da Mulher, Olgamir Amâncio Ferreira, ressaltou que atitudes como a de Rendrik não pode ser tolerados. ;Compreendemos que a violência doméstica é gravíssima e vai contra os Direitos Humanos. A secretaria tem esse papel de dar apoio às mulheres;, explicou.
A audiência, que começou por volta das 14h, deveria ter ocorrido em novembro do ano passado, mas os advogados de defesa do réu conseguiram uma liminar que suspendia o início do julgamento.
Entenda o caso
Suênia foi aluna de Rendrik. A estudante era casada, mas se envolveu com o professor por três meses que passou separada do marido. Rendrik não aceitou o fim do relacionamento e passou a persegui-la na faculdade da Asa Norte, onde estudava. No dia do crime, o professor esperou a estudante no estacionamento da instituição e pediu para que os dois conversassem. Eles entraram no carro do marido de Suênia e rodaram até o Jóquei Clube, onde ele realizou os disparos. Depois de assassinar a garota, Rendrik dirigiu por mais uma hora com o corpo dentro do carro e se entregou na 27; Delegacia de Polícia (Recanto das Emas).