Cidades

Pai que espancou o filho se diz arrependido, mas responderá por maus-tratos

Luiz Calcagno
postado em 10/03/2012 06:00
O servidor público que espancou o filho de 3 anos e oito meses em uma instituição de ensino particular na Asa Sul admitiu ter utilizado o cinto para bater na criança. Em depoimento à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), ele afirmou que o menino fazia ;birra;, esperneava e gritava alto, o que chamava a atenção das pessoas. Depois de descrever o que aconteceu, o pai demonstrou estar arrependido da atitude. Preso em flagrante por um tenente-coronel da Polícia Militar que também deixava o filho na escola, o acusado foi liberado logo após prestar depoimento. O agressor assinou um Termo Cirscunstanciado e responderá por maus-tratos. Pode ser condenado a cumprir penas alternativas, como pagar cestas básicas.

Após ouvir duas testemunhas e o pai, a polícia encerrou as investigações. Os fatos relatados pelas partes são convergentes e o apurado na DPCA será encaminhado à Justiça, que deve julgar a atitude do executivo da Caixa Econômica Federal. Durante o depoimento, o homem justificou que o uso do cinto teria sido uma opção para fazer a criança parar de se jogar no chão e chorar tão alto. ;Ele disse que tentou conversar, não gritou, mas a criança não parava e tentou usar um método de correção. O pai se excedeu. Entendo que qualquer agressão além de um tapa é um excesso;, disse o delegado-adjunto da DPCA, Rogério Borges Cunha.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação