A décima audiência de instrução do triplo homicídio ocorrido na 113 Sul está prevista para hoje no Tribunal do Júri de Brasília. Os depoimentos dos quatro réus são os mais aguardados desde o início das investigações, entre eles o de Adriana Villela, filha do casal assassinado, os advogados José Guilherme Villela, 73 anos, e Maria Carvalho Mendes, 69. Além dela, serão ouvidos Leonardo Campos Alves, ex-porteiro do Bloco C, onde as vítimas moravam; Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo; e Francisco Mairlon Barros, comparsa da dupla. Após os interrogatórios, o juiz decidirá se os acusados serão submetidos a júri popular. A empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva, também acabou morta a facadas, em agosto de 2009.
Na última audiência, a defesa apresentou um novo laudo do Instituto de Criminalística (IC) que desqualifica a análise da própria corporação. Durante a fase de investigação, peritos do Instituto de Identificação (II) encontraram uma impressão da palmar de Adriana no apartamento do casal assassinado ; a filha dos Villelas é apontada como a mandante do triplo assassinato. O vestígio teria sido deixado próximo à data do crime. Mas, de acordo com o novo documento, não seria possível precisar o momento em que a marca foi deixada (leia arte).