postado em 16/03/2012 11:39
O depoimento da arquiteta Adriana Villela teve início por volta das 11h30 desta sexta-feira (16/3) no Tribunal do Júri de Brasília. A arquiteta, que é ré no processo sobre a morte dos pais dela, é acusada de ser a mandante do crime que chocou Brasília em agosto de 2009.Os advogados de defesa de Adriana pediram para que os demais réus deixassem o plenário enquanto ela fosse ouvida. São eles, o ex-porteiro do bloco C, onde as vítimas moravam, Leonardo Campos Alves, Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo; e Francisco Mairlon Barros, comparsa da dupla.
Em seu depoimento, a arquiteta desqualificou às investigações da polícia sobre o caso e criticou especialmente a atuação da então delegada da Coordenação de Crimes contra a Vida (Corvida) Mabel de Faria. Ela falou ainda que essa é a primeira vez que está tendo a oportunidade de ser ouvida. "É preciso saber da má fé e do dolo como foram conduzidas as investigações da Mabel", declarou.
Em seguida, ela falou sobre o relacionamento com a família. Adriana deu explicações sobre uma carta escrita pela mãe, a advogada Maria Carvalho Mendes Villela em 2006. Na carta, a advogada fala sobre as brigas com a filha, causadas principalmente por causa de dinheiro. Segundo ela, essa carta foi escrita porque a mãe deveria estar cheteada com alguma coisa.
Antes de começar o depoimento de Adriana, a defesa desses réus chegou a pedir ao juiz Fábio Esteves que adiasse o depoimento de seus clientes. Mas o pedido foi indeferido e eles serão ouvidos ainda hoje.