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Feriado começa violento no DF com três casos de sequestros relâmpagos

Noite violenta no Distrito Federal. Pelo menos três casos de seqüestros relâmpagos foram registrados. Um no Núcleo Bandeirante, outro na Asa Norte e o terceiro no Setor de Clubes Sul.

Esse último aconteceu na madrugada dessa sexta-feira (6/4). Uma jovem de 20 estava em uma festa com um grupo de amigos, no Clube dos Bombeiros. Já eram 3h quando ela pediu a chave do carro para uma amiga. Ela disse que estava cansada e queria dormir um pouco, pois teria o ensaio da via sacra pela manhã.

A amiga questionou que seria perigoso, mas a jovem insistiu. Na área externa do clube, quando já se dirigia para o carro, ela encontrou um amigo em uma barraquinha de cachorro-quente e ele se ofereceu para acompanhá-la até o carro, também argumentando que seria perigoso. Mas, ela negou a ajuda e foi para o estacionamento.

Ao chegar no veículo viu dos homens tentando arrombar um carro próximo. Ela ainda tentou sair do local sem ser vista, mas os bandidos perceberam a presença dela, correram atrás da garota, a pegaram pelo braço, colocaram um saco preto na cabeça dela e a obrigou a entrar no carro.

Em depoimento à polícia, a vítima contou que os homens disseram que estavam roubando o carro para matar uma pessoa. Ela foi deixada em uma estrada de terra e precisou caminhar cerca de 1h30 até chegar na BR-040 perto do Posto da Polícia Rodoviária Federal.

Um Policial Militar que passava pelo local e não estava em serviço ofereceu ajuda e a levou até a 33; Delegacia de Polícia, em Santa Maria. O delegado de plantão Fábio Rodrigues Vieira informou que os suspeitos ainda não foram presos, mas a polícia tentará identificá-los a partir das informações passadas pela vítima.

Outros casos

Uma mulher foi vítima de sequestro relâmpago também na madrugada desta sexta-feira na Asa Norte, no estacionamento do Beirute, na quadra 107. Ela foi abordada por dois homens, um deles menor, por volta das 2h. A vítima foi deixada perto do Jardim Ingá, em Luziânia. Eles roubaram o celular e dinheiro da vítima e depois a deixaram ir embora conduzindo o próprio carro. Ela foi à 2; Delegacia de Polícia ao amanhecer. A polícia também ouviu uma testemunha, que estava presente no momento do sequestro.