Jornal Correio Braziliense

Cidades

Pacientes que receberam transfusões de sangue incentivam a doação


Pessoas desconhecidas passam a dividir uma história de solidariedade. O sangue pode curar um homem. Um adulto pode salvar uma criança. Não há preconceito, distinção entre negros e brancos, altos e baixos, gordos e magros. Todos tornam-se iguais. O sangue saudável é sempre bem-vindo. Apenas 10 minutos são necessários para salvar três vidas. É o tempo que leva a doação de uma bolsa de sangue. Os quase 500ml coletados de um doador podem trazer de volta a saúde de quem está doente ou sofreu algum acidente.

Parte de cada uma das 780 pessoas que deram sangue para salvar a vida de Viviane Brunelly Araújo Tavares, 22 anos, está guardada na memória e no corpo da estudante de relações internacionais. Jovem e aparentemente saudável, Viviane jamais havia imaginado precisar da ajuda de tanta gente para se manter viva. Em 2011, sentiu dores pelo corpo, especialmente nos rins. Viu marcas arroxeadas nascerem nas pernas e nos braços. Preocupada, buscou ajuda médica. No hospital, recebeu o diagnóstico. A doença começou a assustar pelo nome: púrpura trombocitopênica trombótica (PTT).