Cidades

Moradores de rua usam drogas sem se intimidar com a presença da polícia

postado em 13/04/2012 12:20
São 17h de uma quarta-feira movimentada. Um homem entra em uma caixa de concreto, fixada no chão, próxima à cerca do Parque da Cidade. O espaço tem quatro paredes e um teto. Mede cerca de 1,5m de altura por 2m de largura. Ele retira a tampa do caixote e pula para dentro. Fica no escuro, junto do lixo: restos de comida, latas e insetos. Minutos depois, sai. Atravessa a pista que passa em frente ao parque e segue rumo ao Sudoeste. Volta em seguida, depois de conseguir mais dinheiro para alimentar o vício devastador do crack.

A pouco mais de 1km dali, uma parada de ônibus ; a 70m da cerca do Departamento de Polícia Especializada (DPE), da Polícia Civil, e a 450m de um posto da PM ; também abriga moradores de rua. Eles usam o topo do ponto de ônibus, na entrada do parque, como casa. Ali permanecem sem serem incomodados, consumindo bebida alcoólica. Deixam lixo por todos os lados e passam noites e dias no lugar, também usado como ponto de consumo de drogas.

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