Cidades

Medo ronda os comércios de todo o DF após aumento de roubos e furtos

Diante do aumento de 25% na quantidade de roubos e furtos, lojistas ficam acuados e se protegem com grades, cadeados e tecnologia

postado em 28/04/2012 08:03

Alarmes, cadeados, grades e muito medo. É assim que se protegem e vivem os comerciantes do Distrito Federal. A onda de assaltos a estabelecimentos tem mudado a forma como os lojistas se comportam para não se tornarem vítimas da ação de bandidos. Somente nos dois primeiros meses deste ano, 1.192 ocorrências de furtos e roubos a comércios foram registradas pela Polícia Civil do DF. O número representa um aumento de 25,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A insegurança resulta em prejuízo, queda no movimento e gastos com equipamentos de segurança.

Um dos casos mais recentes de ataques a estabelecimento comercial terminou em tragédia. No começo do mês, um assalto em uma lanchonete localizada na 413 Norte tirou a vida do analista do Banco Central Saulo Jansen, 31 anos. O pernambucano morreu após levar um tiro no peito de um criminoso de 21 anos, que fugia do local com o computador e o celular de uma cliente.

O dono do comércio amarga hoje a falta de clientes. ;Ficamos uma semana muito mal. Além do abalo pelo ocorrido, o movimento reduziu demais. Agora, as coisas estão começando a voltar ao normal, mas algumas pessoas ainda ficam amedrontadas;, disse o proprietário da loja, Nemm Soares, 54 anos. ;As pessoas estão acostumadas a virem aqui para usar a internet e trabalhar, mas era raro notarmos a presença da polícia. Só depois do assalto é que eles estão passando;, detalhou o empresário, há seis anos no local. O roubo registrado no início de abril foi o primeiro sofrido pela lanchonete.

Diante do aumento de 25% na quantidade de roubos e furtos, lojistas ficam acuados e se protegem com grades, cadeados e tecnologia

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