Cidades

Em gesto solidário a jogador com câncer, amigos de infância raspam a cabeça

postado em 29/04/2012 08:26
Companheiros de infância tiveram a ideia de ficarem carecas num gesto solidário a Diogo Maia, de 22 anos (com a bola): quimioterapia de novo

Em três semanas, a vida de Diogo Marins Maia, à época com 19 anos, iria mudar. O rapaz havia sido convidado a deixar o Brasil rumo a Portugal, contratado como goleiro do Porto, um tradicional clube do país. Fazia planos e comemorava o sucesso. Depois de passar por times brasileiros e brasilienses, entre eles o Gama, a carreira tomaria novos rumos. A mudança jamais ocorreu. Ele começava a organizar a viagem quando sentiu dores na perna direita. Dias depois, descobriu um caroço na coxa. Procurou um médico e recebeu o diagnóstico de câncer. Jovem, atlético e com hábitos saudáveis, Diogo jamais havia imaginado adoecer com gravidade.

Enfrentou quase dois anos de tratamento: de 2009 a meados de 2011. Foram 17 ciclos de quimioterapia no total, além de sessões de radioterapia e uma cirurgia. O tumor desapareceu. Diogo voltou a se sentir bem. Retomou a carreira ainda em 2011, quando atuava como goleiro no Dom Pedro ; , da 1; divisão do DF, clube de futebol sediado no Núcleo Bandeirante e conhecido como Time dos Bombeiros. Há um mês, aos 22 anos, os problemas voltaram. Ao fazer exames, soube que o câncer retornara. Vinícius entrou em contato com os amigos dos tempos de escola. Reuniram-se para ter ideias de como alegrar Diogo. Entre uma sugestão e outra, surgiu uma inesperada. Decidiram todos raspar a cabeça, para ficarem careca assim com ele.

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