Funcionários do Metrô decidiram não fazer greve nesta segunda-feira (7/5) e manter o funcionamento normal dos trens. O sindicato votou, na noite deste domingo (6), por mandar para dissídio coletivo as propostas que não estão de acordo com o governo. Uma das propostas do GDF que contribuiu para a decisão da assembleia, foi a redução da jornada de trabalho dos pilotos de 8h para 6h.
O diretor e representante do sindicato, Israel Almeida Pereira, diz que a categoria vai brigar na Justiça pelo reajuste salarial. ;A grande dificuldade de votar foi a ausência de uma proposta financeira concreta por parte do governo. Por isso ficamos prejudicados, mas, ainda assim, preferimos assegurar os benefícios que já conquistamos nas conversas com o GDF e como Metrô e confiar no Judiciário. A greve é o último recurso;, garantiu.
Os metroviários se reuniram na praça do Relógio, em Taguatinga. Na última segunda-feira (30/4), eles aprovaram um indicativo de greve em assembleia na estação central de Águas Claras.
A categoria pede reajuste salarial de 25%, realização de concurso público, redução da carga horária de oito para seis horas diárias, fim da terceirização na bilhetagem e manutenção do Metrô.