Cidades

Secretaria de Saúde alega que morte de bebês tem a ver com saúde frágil

postado em 09/05/2012 19:34
Brasília ; Em todo o Distrito Federal, 16 bebês estão na fila por vaga em uma unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal na rede pública, segundo a Secretaria de Saúde local. Dois bebês prematuros morreram nesta terça-feira (8/5) no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), que integra o sistema público, à espera de um leito.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal argumenta que as mortes não têm relação com falta de atendimento ou estrutura, mas com o quadro de saúde frágil dos bebês. O Hran dispõe de uma unidade neonatal com 15 leitos.

O primeiro bebê morreu no início da tarde desta terça-feira. A mãe, com quase sete meses de gestação, iniciou o trabalho de parto em Planaltina de Goiás ; cidade localizada a cerca de 60 quilômetros de distância de Brasília ; e, depois, foi transferida para o Hran. O segundo caso foi o de um bebê cuja mãe, proveniente do interior de Minas Gerais, deu à luz aos seis meses de gravidez. Ele, no entanto, não resistiu.

;A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informa que as mortes de dois bebês prematuros no Hran não estão ligadas à negligência no atendimento, falta de estrutura ou contaminação por bactéria. A fragilidade dessas crianças contribuiu para o agravamento do quadro clínico;, diz a secretaria, em nota.

Um terceiro bebê, também prematuro, continua internado em tratamento semi-intensivo no Hran até a liberação de uma vaga na UTI neonatal em outra unidade de saúde, conforme a pasta.

Para diminuir o problema, está prevista a abertura de 20 leitos de UTI neonatal, sendo dez no Hospital Regional da Asa Sul e o restante no Hospital Regional do Gama. De acordo com a secretaria, não há data prevista para a inauguração das novas unidades.

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