Estudo do Ministério da Saúde revela que 4,7% da população do Distrito Federal ;117,5 mil pessoas ; convive com o diabetes dos tipos 1 e 2. É a maior taxa desde 2007. Os dados fazem parte da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2011 (Vigitel), realizada nas 27 unidades da Federação e divulgada ontem durante o Fórum Pan-Americano de Ação contra as Doenças Crônicas não Transmissíveis. O levantamento aponta que a prevalência da doença é maior entre as mulheres do que nos homens ; 54 mil responderam às perguntas.
Para especialistas da área de saúde, o desempenho da capital federal é satisfatório e pode estar relacionado à idade da população, à escolaridade e às condições socioeconômicas. ;O DF possui uma população relativamente jovem e com alto grau de estudo. A renda elevada das famílias contribui para a alimentação balanceada, com a presença de frutas e verduras, e a prática de exercícios físicos;, explica a diretora de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta.
Segundo ela, a prevenção é considerada a melhor ferramenta de combate ao mal. ;Vários fatores contribuem para o aparecimento da doença, entre eles a obesidade, o sedentarismo, a hipertensão e o tabagismo. Esse quadro tem levado ao crescimento do diabetes tipo 2 na população brasileira, que é adquirido por meio dos hábitos não saudáveis;, observa Deborah.