Cidades

Moradores do Setor Arniqueiras ficam 17 horas sem energia elétrica

postado em 13/05/2012 12:46

O Setor Habitacional Arniqueiras, próximo ao Park Way, ficou sem luz de 19h30 de sabádo (12/5) até 12h10 de domingo. Os moradores estão indignados por ficarem quase 17 horas sem energia elétrica. Dona Gilda Albuquerque, 71 anos, é moradora do condomínio Torre das Palmeiras e ouviu um forte barulho no horário do apagão. Ela imediatamente ligou para a Companhia Energética de Brasília (CEB) e o órgão respondeu que providenciaria uma solução e que o caso estava em atendimento. ; É um absurdo essa demora. E para piorar, é Dia das Mães. Não dá para fazer nada sem energia;, comenta.

Um transformador de energia preso a um poste apresentou faíscas. Segundo a assessoria da CEB, a equipe de emergência da companhia foi ao local nesta manhã e tomou as providências para normalizar a situação.

A moradora Beatriz Souto, 48 anos, ficou preocupada com o longo período sem energia elétrica e começou a mobilizar outras pessoas para protestar de pijama em frente à casa do governador, caso o problema não fosse resolvido até o meio-dia. ;O DF todo tem problemas com isso e aqui é uma constante. Toda semana falta luz ou tem quedas de energia, tirando o último mês que foi estável;, conta a funcionária pública. Ela pensa em organizar com a ajuda de outros moradores uma ação civil pública contra a CEB.

CONDOMÍNIO SEM LUZ DESDE AS 10H DE SÁBADO

Próximo dali, em Águas Claras, um condomínio com cerca de 200 moradores está sem luz desde as 10h de ontem (12/5). De acordo com a CEB, cabos condutores de energia de uma passagem subterrânea foram furtados, o que levou ao apagão. No entanto, a empresa garante que há técnicos trabalhando desde as 7h de hoje para reverter a situação.


Muitos moradores ficaram presos nos elevadores e tiveram que ser socorridos pelos porteiros. Outros precisaram enfrentar alguns dos 16 lances de escada do prédio para chegar ou sair dos apartamentos. A CEB informa que tira dúvidas pelo telefone 156 ou pelo da companhia. Os moradores que tiveram aparelhos eletrônicos queimados podem recorrer à Justiça.

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