Cidades

Ocupantes de área pública em Ceilândia rejeitam ordem de retirada

postado em 21/05/2012 07:00
Termina hoje, dia em que a invasão do Novo Pinheirinho completa um mês, o prazo para que os acampados deixem voluntariamente a QNR 1, em Ceilândia. Mas as 1.432 famílias (segundo cálculo do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, o MTST) garantem que não vão arredar pé do local. Elas querem assentamento imediato. O Governo do Distrito Federal (GDF) tenta uma saída negociada e pacífica, sem o uso da força policial.

Durante assembleia, os sem-teto organizaram estratégias para enfrentar policiais: eles exigem assentamento em área com infraestrutura

A música cantada por centenas de vozes ontem no Novo Pinheirinho, durante uma assembleia geral, queria demonstrar a disposição dos invasores. ;O risco que corre o pau corre o machado, não há o que temer, aqueles que mandam matar também podem morrer;, dizia trecho. O discurso recorrente das pessoas era o de resistência. ;Estou pronto para derramar aquilo que é meu, que é o sangue. E a intenção de todos nós é essa. Será que essa é a vontade do governo eleito pelo povo?;, questionou o autônomo Renato Rocha, 30 anos, um dos coordenadores do MTST.

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