Jornal Correio Braziliense

Cidades

Ministério Público denuncia sete pessoas envolvidas no caso Villela

Sete pessoas envolvidas nas investigações do caso da 113 sul foram denunciadas pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDF). Com a denúncia, o MPDF pretende esclarecer quem são os autores do triplo homicídio praticado contra o ex-Ministro do Tribunal Superior Eleitoral e advogado José Guilherme Villela, sua esposa, a advogada Maria Villela e a governanta do casal, Francisca Nascimento da Silva.

[SAIBAMAIS] Entre os denunciados, está a delegada Martha Vargas, suspeita de falsidade ideológica, fraude processual, denunciação caluniosa, violação de sigilo funcional qualificado e prática de tortura.

Além da delegada, foram denunciados: José Augusto Alves, por fraude processual, denunciação caluniosa e prática de tortura; Flávio Teodoro da Silva, por prática de tortura; Rosa Maria Jaques, auto intitulada "vidente", e seu marido, João Tocchetto de Oliveira, por denunciação caluniosa; Guiomar Barbosa da Cunha e José Ailton Barbosa da Cunha, por falso testemunho.

A denúncia, que conta com 60 páginas, descreve a conduta criminosa de todos os suspeitos.

Histórico

O triplo homicídio ocorreu em agosto de 2009, no apartamento onde o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) morava, na 113 Sul. Além José Guilherme Villela, foram assassinadas a mulher dele e a empregada do casal. Os autos do processo foram distribuídos ao cartório no dia 1; de outubro de 2009. Em outubro de 2010, o juiz do Tribunal do Júri de Brasília acatou a denúncia do Ministério Público, na qual quatro réus foram denunciados: Adriana Villela, filha do casal e acusada de ser a mandante do crime; Leonardo Alves, ex-porteiro do bloco onde ocorreu o triplo assassinato; Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo; e Francisco Mairlon Barros Aguiar, comparsa de Leonardo e Paulo.