postado em 24/05/2012 18:25
Sete pessoas envolvidas nas investigações do caso da 113 sul foram denunciadas pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDF). Com a denúncia, o MPDF pretende esclarecer quem são os autores do triplo homicídio praticado contra o ex-Ministro do Tribunal Superior Eleitoral e advogado José Guilherme Villela, sua esposa, a advogada Maria Villela e a governanta do casal, Francisca Nascimento da Silva.[SAIBAMAIS] Entre os denunciados, está a delegada Martha Vargas, suspeita de falsidade ideológica, fraude processual, denunciação caluniosa, violação de sigilo funcional qualificado e prática de tortura.
Além da delegada, foram denunciados: José Augusto Alves, por fraude processual, denunciação caluniosa e prática de tortura; Flávio Teodoro da Silva, por prática de tortura; Rosa Maria Jaques, auto intitulada "vidente", e seu marido, João Tocchetto de Oliveira, por denunciação caluniosa; Guiomar Barbosa da Cunha e José Ailton Barbosa da Cunha, por falso testemunho.
A denúncia, que conta com 60 páginas, descreve a conduta criminosa de todos os suspeitos.
Histórico
O triplo homicídio ocorreu em agosto de 2009, no apartamento onde o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) morava, na 113 Sul. Além José Guilherme Villela, foram assassinadas a mulher dele e a empregada do casal. Os autos do processo foram distribuídos ao cartório no dia 1; de outubro de 2009. Em outubro de 2010, o juiz do Tribunal do Júri de Brasília acatou a denúncia do Ministério Público, na qual quatro réus foram denunciados: Adriana Villela, filha do casal e acusada de ser a mandante do crime; Leonardo Alves, ex-porteiro do bloco onde ocorreu o triplo assassinato; Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo; e Francisco Mairlon Barros Aguiar, comparsa de Leonardo e Paulo.