O fim do primeiro semestre da Câmara Legislativa se aproxima, as férias dos distritais estão para começar e, no retorno, em agosto, a disputa pela presidência dominará o debate na Casa, que diante dos cenários postos deve ser apimentado. Oposição ou base aliada à parte, os distritais estão divididos em três blocos. Há os que são contrários a qualquer candidato governista; o grupo dos que querem um concorrente alinhado ao GDF, mas não filiado ao PT, e os defensores de manter um petista no comando do Legislativo, não necessariamente o atual presidente. O conflito de interesses vai contaminar a pauta legislativa em algumas semanas e mobilizar o governo que, por enquanto, ainda não tem candidato, mas sabe quem não quer ver no trono a partir de dezembro.
Em tese, a oposição totalmente avessa aos interesses do Palácio do Buriti é minguada na Câmara. Fazem parte desse time Eliana Pedrosa, Celina Leão e Liliane Roriz. Todas três do PSD. Mas isso não significa que o governo terá tranquilidade para colocar o deputado que quiser na presidência. Os distritais da base estão divididos e os de oposição seriam capazes de votar em um petista, desde que fosse contra a vontade do GDF. Circunstâncias que prometem tornar a corrida pela presidência bem menos óbvia do que a separação de votos por bandeira partidária.
