postado em 15/06/2012 15:15
O enterro do empresário Rodrigo Luiz Lima Cruz, de 34 anos, que morreu nesta sexta-feira, por volta de 4h, em um grave acidente na Asa Sul, está marcado para as 17h desta sexta (15/6), na capela 10 do Campo da Esperança. Rodrigo era genro do deputado distrital Agaciel Maia e dono do bar Frederic Chopin, na SCLS 406. Ele deixa a esposa, Maiana Maia, com quem foi casado durante dois anos.
O acidente aconteceu por volta de 4h, na Quadra 407, na Asa Sul. O carro da vítima colidiu na traseira de um caminhão de entregas. Com o impacto da batida, o veículo dele, um Dodge SRT8, ficou totalmente destruído. Segundo informações do dono das mercadorias, que não se identificou, o caminhão da chácara Alvorada era dirigido por Valdemir Alves, 25 anos.
[SAIBAMAIS] Ele vinha no sentido L2 Norte e fazia o retorno para entrar em um supermercado, onde faz entrega de alimentos todas as madrugadas. O carro de Rodrigo seguia no sentido contrário e não conseguiu frear, atingindo a traseira do caminhão. O carro só foi parar 100 metros à frente do local do acidente, quando bateu em um poste. Parte do capô ficou preso ao caminhão.
Segundo a Polícia Militar, o velocímetro do carro travou marcando a velocidade de 240km/h. O caso está sendo investigado pela 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul).
Moradores da quadra disseram que Rodrigo costumava dirigir o Dodge preto em alta velocidade, mas que nunca o viram realizar manobras na região, como cavalos de pau.
O morador de rua Paulo Felipe Pires, de 32 anos, conta que chegou ao local do acidente poucos segundos após a colisão. Paulo afirma que o carro estava em alta velocidade. "Eu estava indo dormir quando escutei o barulho. Foi muito alto. Assim que olhei, o carro já estava detonado".
O restaurante Frederic Chopin abriu durante o almoço. O gerente do estabelecimento, Alex Neves, de 30 anos, explicou que os funcionários já estavam à caminho do trabalho quando souberam da tragédia. "Todos já estavam aqui. Muitos que vivem em um apartamento alugado pela empresa na quadra nem sequer dormiram, então resolvemos abrir", contou.
De acordo com o gerente, Rodrigo ficou no trabalho até as 3h30. "Depois disso, ele me disse que iria para casa, no Lago Sul". Alex também disse que o patrão era muito querido pelos funcionários. "Não tem ninguem no restaurante hoje que não esteja muito triste, de verdade. Ele era um ótimo chefe e se relacionava bem com todo mundo".