postado em 16/06/2012 11:45
Dois homens foram presos pela Polícia Civil do Distrito Federal sob suspeita de terem praticado dois homicídios em 2007. Um deles foi detido no Maranhão e o outro em Goiás. A prisão foi feita pela Operação Meta II, da Coordenação de Repressão a Homicídios, que é realizada por todo o Brasil. O objetivo é zerar, em um ano, 135 mil ocorrências de homicídios ou tentativas ocorridas antes de 2007, que estão arquivadas no país. A primeira fase terminou no dia 30 de abril e a segunda deve continuar até abril de 2013. O primeiro crime ocorreu em dezembro de 2007. Segundo o delegado-chefe da 13; Delegacia de Polícia (Sobradinho), Dr. Daniel Gomes, Telmo Cardoso Costa, hoje com 33 anos, e Edmar Oliveira Ferreira, 30 à época, jogavam sinuca em um bar perto do condomínio Império dos Nobres, em Sobradinho, quando tiveram um desentendimento. A dona do estabelecimento fechou as portas e os mandou embora. O suspeito reuniu um grupo e montaram uma emboscada para a vítima. Eliandro da Silva Santana, 35 anos, tentou avisar o amigo e foi ferido por um golpe de faca na mão. Edmar Oliveira levou uma facada no peito, foi levado ao hospital da cidade, mas não resistiu ao ferimento. Telmo Cardoso, que estava foragido desde então, foi preso nessa terça-feira (12/6) em Goiás. Ele não tinha passagens pela polícia.
O outro homem foi preso no Maranhão, nessa quinta-feira (14/6). O crime cometido por ele ocorreu em novembro daquele ano, no Bar Pinguim, na Quadra 1 do Itapoã. Após uma briga com um grupo, José Augusto Souza Pinheiro, 39 anos, foi atingido por um dos frequentadores do estabelecimento com uma garrafa na cabeça. Na discussão, ele acabou desferindo um golpe de faca em Luiz Carlos Rodrigues de Souza, 26 à época. Ele foi localizado pela Coordenação de Repressão a Homicídios (CH) por meio de uma ficha médica dele em um posto de saúde no bairro maranhense de Coroadinho. Ele já tinha passagem na polícia por roubo.
Repressão ao crime
No Distrito Federal, das 709 ocorrências, 413 (58%) foram apresentadas à Justiça e 338 (40%) desses inquéritos foram finalizados, ou seja, já houve declaração de sentença. Segundo a coordenadora da CH, Rosana Gonçalves, mesmo que o número seja ;tímido; é satisfatório. ;Não são apenas 709 casos, são 709 mortes;. Ela ressaltou também que o DF se destacou, já que muitos estados conseguiram bater a meta da operação, mas não entregaram elementos suficientes para condenar os acusados.