postado em 17/06/2012 20:25
Uma mancha de óleo no Lago Paranoá causou espanto aos frequentadores dos clubes das proximidades. Após a chuva de sábado, a substância se dispersou pelo espelho d;água e provocou a morte de alguns animais, além de ter contaminado a grama da margem e sujado as embarcações que estavam na água. Neste domingo (17/6), ainda era possível ver o estrago. Bichos e objetos boiavam cobertos por uma espessa camada preta. A suspeita é de que o óleo tenha vindo de uma galeria pluvial próxima. Ainda não se sabe qual o tamanho da mancha e a dimensão do dano ambiental.
Depois da denúncia, o comandante da Polícia Militar Ambiental, tenente coronel Cláudio Ribas de Sousa, informou que uma equipe fotografou a área e colheu algumas informações, mas não conseguiu identificar o autor e a causa do vazamento. "Vamos elaborar um Termo de Constatação de Atividades Capazes de Causar Dano Ambiental e encaminhar aos órgãos responsáveis. Também vamos monitorar a situação", adiantou. De acordo com ele, o relatório será entregue ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e à Delegacia Especial do Meio Ambiente (Dema).
Veja vídeo feito por um leitor, que mostra a mancha de óleo:
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O comandante internacional da aviação civil Stélio Lacerda Bona, 50 anos, morador da Asa Norte, estima que gastará cerca de R$ 1 mil para limpar o barco sujo de óleo. Na manhã de ontem, ele passava um pano na embarcação para retirar a mancha preta no casco. Enquanto isso, funcionários de um clube limparam a margem do lago e retiraram os objetos cobertos pela substância. O Correio não conseguiu localizar representantes do Ibram e da Secretaria do Meio Ambiente para comentar o vazamento de óleo. Ainda não se sabe qual o tamanho da mancha e a dimensão do dano ambiental.
Perda
O Lago Paranoá já perdeu 15% de sua área. Esse fenômeno ocorre devido ao desmatamento da vegetação nativa às margens do espelho d;água. Com isso, os sedimentos não param no fundo do lago. Restos de construção também contribuem para o assoreamento.