Cidades

Agentes do IML, que removem e examinam corpos, ameaçam paralisação

postado em 20/06/2012 19:30
Os agentes de atividade complementar de segurança pública dizem que podem paralisar as atividades a qualquer momento. A informação é de um dos diretores da Associação dos Técnicos em Necrópsia do Instituto Médico Legal (Asten), Diógenes Alves de Morais.

Os agentes são responsáveis pelos serviços de remoção de cadáveres, necropsia, radiologia, fotografia, exumações, inumações, auxílio na sexologia, atendimento ao público em geral, transferência e retirada de cadáveres da geladeira para a câmara fria para coleta de impressões digitais, sepultamentos, identificação de familiares e entrega às funerárias.

De acordo com Morais, os funcionários não são suficientes para atender com dignidade familiares de parentes que morrem no Distrito Federal e Entorno. A Asten cobra da Secretaria de Administração Pública do GDF a nomeação imediata dos aprovados no último concurso público, de 2011. A associação informa que a Secretaria de Segurança Pública, a Direção Geral de Polícia, o Departamento de Polícia Técnica e a Direção do Instituto Médico Legal do DF também entraram em contato com a Secretaria de Adminsitração para cobrar a nomeação de novos profissionais.



Há 16 anos a função está sem novos servidores. O efetivo do cargo público é de 150 pessoas, mas atualmente só trabalham na área 37, sendo que nove estão com restrições de trabalho por motivos médicos e outros três exercem funções administrativas. A Asten marcou assembleia para esta sexta-feira (22/6).

A reportagem do Correio entrou em contato com a Secretaria de Administração Pública. A assessoria informou que a resposta cabia à Polícia Civil. De acordo com o delegado Paulo Henrique Almeida, da Divisão de Comunicação da Polícia Civil, a nomeação ainda vai demorar de quatro a cinco semanas.

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