Cidades

PF inicia operação para desmontar quadrilha de pornografia infantil

postado em 28/06/2012 10:46

A Polícia Federal (PF) começa nesta quinta-feira (28/6) uma operação para combater uma quadrilha nacional que compartilhava material de pornografia infantil pela internet no Brasil e em outros 34 países. Serão cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão no Distrito Federal e em 11 estados. Ainda não foram especificados quantas prisões e apreensões serão cumpridas na capital federal.

[SAIBAMAIS]As investigações da operação DirtyNet começaram há seis meses. A PF está monitorando redes privadas de compartilhamento de arquivos na internet em várias regiões do Brasil, onde foram encontradas frequentes trocas de material de sentido sexual envolvendo crianças e adolescentes.

Também serão cumpridos mandados em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.

Os integrantes da quadrilha trocavam milhares de arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual. Segundo a PF, eles aproveitavam da suposta condição de anonimato na rede, mas nunca imaginariam que estava sendo monitorados.

De acordo com a polícia, além da troca de arquivos foram identificados ainda relatos de outros crimes praticados pelos envolvidos contra crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.

Rede internacional

Conforme mostraram as investigações, os integrantes do bando no Brasil compartilhavam material de pornografia infantil com usuários da internet em mais 34 países - Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bósnia, Canadá, Chile, Colômbia, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França, Grécia, Indonésia, Iran, Holanda, Macedônia, México, Noruega, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Sérvia, Suécia, Tailândia e Venezuela.

A PF já comunicou através da Interpol os países envolvidos para que os seja dado prosseguimento às investigações a fim de identificar todos os envolvidos.

Com informações do Estado de Minas

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