Antonio Temóteo
postado em 01/07/2012 07:39
Em meio às inúmeras regras que garantem o tombamento de Brasília e ao rígido planejamento que culminou na criação das regiões administrativas que compõem o Distrito Federal, emergiu o Setor Habitacional Sol Nascente, a segunda maior favela do Brasil. O que antes era uma pequena invasão no fim de Ceilândia tomou contornos de cidade, com uma população de mais de 56 mil habitantes, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). E, com todos esses moradores, surgiram demandas por alimentos, materiais para construção, farmácias e serviços que movimentam a economia do local.Dados da Associação Comercial de Ceilândia indicam que há, no Sol Nascente, pelo menos 692 empresas formalizadas de pequeno e médio porte, que vão desde mercados e salões de beleza até lojas de roupas e pizzarias. Além disso, outras 240 pessoas são empreendedoras individuais que saíram da informalidade. De acordo com o presidente da associação, Clemilton Saraiva, o crescimento da cidade obrigou o governo a se mobilizar para dar início às obras de infraestrutura. Ruas estão sendo asfaltadas e mais de 245 casas são construídas para abrigar moradores dos programas habitacionais do Executivo.