postado em 04/07/2012 07:00
O próximo mês de outubro será marcado em todo o país pela realização de pleitos municipais para a escolha de prefeitos, de vice-prefeitos e de vereadores. Os candidatos eleitos serão empossados em 1; de janeiro de 2013 e ocuparão os cargos até dezembro de 2016. No Distrito Federal, apesar de não haver prefeitura ou câmara de vereadores, a movimentação dos partidos políticos também é intensa. Com vistas a estender aos municípios do Entorno influência política, dirigentes partidários da capital se agitam para emplacar nomes favoráveis aos seus interesses.Após o fim do prazo para a definição das coligações, realizada no último sábado, as alianças nas cidades do Entorno já estão definidas, mas os partidos têm até amanhã para apresentarem aos cartórios o requerimento de registro de candidaturas. Somente no domingo será publicado, pela Justiça Eleitoral, o quadro definitivo. No Distrito Federal, a maior expectativa é saber se as regiões vizinhas serão comandadas por partidos e coligações afinados politicamente com a aliança que elegeu o governador Agnelo Queiroz (PT-DF). O motivo é simples: quanto maior o alinhamento entre os municípios goianos, melhores serão as condições de desenvolvimento do DF e do Entorno.
Às vésperas da disputa, diversos interesses estão em pauta. O tempo de propaganda partidária no rádio e na televisão, que é definido com relação ao número de cadeiras de cada partido na Câmara dos Deputados; e o valor do repasse do fundo partidário, calculado em cima dos votos que cada legenda obteve nas últimas eleições, são os principais. Nesse jogo, cada nova sigla em uma coligação pode representar alguns preciosos segundos a mais no tempo de exposição dos candidatos. Além disso, a união de partidos mais poderosos financeiramente pode turbinar as campanhas.