A polícia prendeu, nesta quarta-feira (4/7), um homem suspeito de furtar residências no Lago Sul e Norte. Luis Carlos Pereira de Brito, 44 anos, conhecido como "Garrincha", estava em casa no momento da prisão, em Ceilândia. No local, os investigadores da 10; Delegacia de Polícia (Lago Sul), encontraram objetos furtados de várias casas, como televisores de tela plana, tênis, joias, perfumes e bolsas. Garrincha, que é citado em mais de 30 inquéritos, resistiu à prisão e chegou a machucar os agentes que participavam da operação.
A investigação que resultou na prisão de Luis Carlos começou após um furto, ocorrido em 17/6, em uma casa da QI 19 do Lago Sul. Na ocasião, ele aproveitou a ausência dos moradores para invadir a residência. Segundo a delegada Selma Carmona, chefe da 10; DP, o homem usou uma escada. "A casa tinha monitoramento, mas Luis cortou a fiação elétrica. Ele arrombou um cofre com martelo e pé-de-cabra", explicou. Da residência foram levados joias, notebook, relógios e bebidas. "O prejuízo, segundo os moradores, chega a R$ 300 mil", disse Carmona.
Além de objetos furtados, a polícia apreendeu na casa de Luis material para produção de documentos de identidade falsos, uma motocicleta e uma caminhonete Hilux, usada para cometer os crimes. Segundo a delegada, o veículo está resgitrado no nome do suspeito. "A princípio não é roubada, mas pode ser clonada. Ele alega que um amigo passou a caminhonete para o nome dele sem que ele soubesse. Disse ainda que assumiria 60 prestações de R$ 1,3 mil", disse Carmona. No entanto, segundo a delegada, Luis contou que trabalha como pintor nas obras do Estádio Nacional. "Ele disse que é contratado pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) e que recebe um salário de R$ 1,8 mil. Tudo será investigado", completou.
A mulher de Luis, Rubia Márcia Mendes Celestino, 31 anos, também foi presa. Ela portava documento falso. "Ela já tinha passagem pelo mesmo crime e estava em liberdade provisória", apontou a delegada Carmona. Luis Carlos estava em liberdade condicional há dois anos. "Ele tem 34 inquéritos, que começaram em 1987. Ele chegou a cumprir pena", disse a delegada. "Ele já causou muito prejuízo para os moradores do Lago Sul. Agora esperamos que mais vítimas surjam para identificá-lo".
Confira outros detalhes na reportagem da TV Brasília:
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